boas,
à muito que não venho ao meu blog desabafar, mostrar trabalhos ou mesmo opinar sobre algo ligado à arte, pois a arte é de facto a forma mais profunda de tocar sentimentos.
pois bem, nestes últimos tempos o papel de cuidador de um Helen Keller no masculino
http://www.perkins.org/history/people/helen-keller?gclid=CjsKDwjw6qnJBRDpoonDwLSeZhIkAIpTR8IL6-XF6ocznmMzFgWZyfcOXuC0Sgobm7-VEfDM9ZJLGgKs7_D_BwE
é uma alma que os movimentos e os poderes de decisão foram sériamente comprometidos, me "roubaram o tempo".
Refiro-me ao meu pai que sendo cego, surdo e mudo, foi o que ofereceu os genes artísticos que tenho.
Foi pintor ceramico na Vista-Alegre numa época de ouro, apesar de surdo-mudo a visão ainda tinha vida. Mais tarde cegou, deixando um projecto inacabado, cujo tento revitalizar até hoje.
No caso da minha mãe, bateu-lhe à porta o Parkinson, que com a ajuda de um neurologista mal formado a levou por um caminho demencial.
Em momentos de profundo stress e quase desorientação, tomei as rédeas do drama mais a irmã.
Não tem sido tarefa fácil, e nos meus tempinhos, bem junto do meus drama,estou a tentar uma novela usando a minha tablet para "rabiscar" vivências.
Esquecidos de Deus é o mote, a base da ideia.
Talvez seja uma bizarra forma de arte, a de AMAR.
Talvez seja algo que Deus colocou no meu caminho para desenvolver a capacidade de não esquecer o verdadeiro amor, o mais puro.
Talvez Deus tenha "escrito direito por linhas tortas", e que a arte de amar e de partilhar conhecimentos nessa matéria, possa ajudar mais gente a compreender a essência do verdadeiro amor, da verdadeira vida e seu final de caminho com dignidade e sem esquecimento.
Talvez até transforme este blogue nisso mesmo a Arte do Amor, pois a arte de desenhar, pintar, fotografar, escrever, etc...
...seja isso mesmo, o registo de momentos com o objectivo de imortalizar vivências e conhecimentos.
Alguém que leia este post e esteja a viver algo semelhante, convido a participar.
Participar com ideias, vivências e soluções para não deixar esquecer memórias.
...penso continuar
à muito que não venho ao meu blog desabafar, mostrar trabalhos ou mesmo opinar sobre algo ligado à arte, pois a arte é de facto a forma mais profunda de tocar sentimentos.
pois bem, nestes últimos tempos o papel de cuidador de um Helen Keller no masculino
http://www.perkins.org/history/people/helen-keller?gclid=CjsKDwjw6qnJBRDpoonDwLSeZhIkAIpTR8IL6-XF6ocznmMzFgWZyfcOXuC0Sgobm7-VEfDM9ZJLGgKs7_D_BwE
é uma alma que os movimentos e os poderes de decisão foram sériamente comprometidos, me "roubaram o tempo".
Refiro-me ao meu pai que sendo cego, surdo e mudo, foi o que ofereceu os genes artísticos que tenho.
Foi pintor ceramico na Vista-Alegre numa época de ouro, apesar de surdo-mudo a visão ainda tinha vida. Mais tarde cegou, deixando um projecto inacabado, cujo tento revitalizar até hoje.
No caso da minha mãe, bateu-lhe à porta o Parkinson, que com a ajuda de um neurologista mal formado a levou por um caminho demencial.
Em momentos de profundo stress e quase desorientação, tomei as rédeas do drama mais a irmã.
Não tem sido tarefa fácil, e nos meus tempinhos, bem junto do meus drama,estou a tentar uma novela usando a minha tablet para "rabiscar" vivências.
Esquecidos de Deus é o mote, a base da ideia.
Talvez seja uma bizarra forma de arte, a de AMAR.
Talvez seja algo que Deus colocou no meu caminho para desenvolver a capacidade de não esquecer o verdadeiro amor, o mais puro.
Talvez Deus tenha "escrito direito por linhas tortas", e que a arte de amar e de partilhar conhecimentos nessa matéria, possa ajudar mais gente a compreender a essência do verdadeiro amor, da verdadeira vida e seu final de caminho com dignidade e sem esquecimento.
Talvez até transforme este blogue nisso mesmo a Arte do Amor, pois a arte de desenhar, pintar, fotografar, escrever, etc...
...seja isso mesmo, o registo de momentos com o objectivo de imortalizar vivências e conhecimentos.
Alguém que leia este post e esteja a viver algo semelhante, convido a participar.
Participar com ideias, vivências e soluções para não deixar esquecer memórias.
...penso continuar
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